Cherreads

Chapter 39 - Negociações Para a Batalha 2

Os presentes se entreolharam, tinham a sessão deque Connor apesar de jovem tinha razão, e era um fato que eles realmente se arriscavam na provação para conseguir lucros, além de ingredientes raros e aproveitar os poucos e intrigantes luxos que aquele lugar misterioso tinha a oferecer. Contudo havia uma dúvida na mente de todos.

– Mas por que exatamente deveriamos atacar a aldeia dos goblins? Contando que só lutemos quando os encontrássemos não vejo motivo para ativamente irmos atrás deles. – falou a mulher mais a direita, Miriam.

Ela era possivelmente a mais mortal de todos na sala, sendo uma dançarina de espada ela era por contrato subordinada de Piqval mas nenhum deles enxergava dessa maneira e viam mais como uma parceira. Geralmente Piqval escolhia os lugares das apresentações, negociava os pagamentos e provisões, ajudava com a organização geral e garantia a estabilidade financeira.

Miriam cuidava para que todos da trupe estivessem seguros, bem alimentados e saudáveis, alem de garantir a estabilidade geral da trupe quando Piqval estivesse muito ocupado com as finanças (oque era frequente infelizmente, até chegarem a Provação).

Como era seu dever manter sua trupe seguros ela esperava que o jovem tivesse um bom motivo, além de uma pequena vingava, para ir começar uma luta contra o vilarejo dos goblins.

Eles eram criaturinhas medonhas e consideravelmente deprziveis com seus modos semi-aninlescos e apetite voraz por carne humana?

Sim eram, mas eles agiam por instinto (até onde sabia ), o íntimo de matar para comer, e isso não era algo que eles pudessem condenar, eles mesmos já viram os goblins caçando coelhos e javalis na provação provando que eles abrem para se alimentarem, os humanos só são mais um item no cardápio para eles.

Connor sabia que essa pergunta iria vir, e estava pronto para ela. Honestamente ele também não gostaria de atacar os goblins, ele podem ter quase matado seu mestre e a ele, mas ele estranhamente nunca sentiu muita raiva em relação há eles além de quando eles feriam seus amigos. Mas uma coisa que eles acharam acidentalmente há 5 dias mudou as coisas e acendeu um ímpeto de passar pelos goblins em todos ele e que ele tinha certeza que também teria esse mesmo efeito neles.

Connor se levantou e foi até sua mochila que estava perto da porta, vontano com um pedaço de papel que ele colocou bem no centro da mesa para todos verem.

– Isso é?.

– Um mapa. – Connor respondeu.

– Um mapa para oque?. – Alera perguntou.

– Não oque, para onde. Segundo oque a Cali conseguiu decifrar com a ajuda de alguns acólitos que chegaram do tempo do Punho de Pedra, esse mapa leva a uma passagem que pode levar a um novo andar da Provação.

Os mais velhos a mesa se entreolharam não acreditando noque ouviram. A Provação já era grande, com quilômetros de extensão ao ponto de suportar fauna e flora diversificada, muitos ainda se perguntavam se ainda estariam no mesmo lugar (abaixo da estrutura misteriosa em uma espécie de blusão de ar) ou se eram transportados para alguma outra floresta em algum outro lugar ainda emdesconhecido, mas as várias expedições e medições feitas por magos alguns magos andarilhos (e os magos da trupe) confirmaram que as coordenadas do telereasporte levavam mesmo para o subsolo logo abaixo da Provação.

Com uma floresta inteira abaixo da estrutura, alguns passaram a perguntar se haveria mais coisas abaixo dela, enquanto outros continuavam a se perguntar como uma coisa dessas era possível e porque nenhum mago de nível alto tinha aparecido para fazer as próprias analises e talvez sanar algumas dessas dúvidas, oque fazia sentido já que todos os que haviam aparecido eram de baixo nível.

Era até estranho, bizarro na verdade, que nenhum mago de alto nível tenha aparecido ainda.

– Você tem certeza disso senhor Connor?. – Alera pergutnou.

Se realmente existisse um segundo andar da Provação, oque ele poderia trazer, mais animais estranhos e deliciosos como os javalis, mais frutas ou vegetais como as frutas vermelhas que ajudavam os ferimentos a fecharem mais rápido, ervas, minerais ou até mesmo novas técnicas como as revelada pelos tomos?

A mera possibilidade de conseguir essas coisas os deixavam animados com as possíveis repercussões.

– Não, não tenho certeza, isso é apenas o mais provável que seja com base no que a Cali e os outros discípulos conseguiram decifrar da "linguagem goblin".

Connor admitiu oque prontamente resultou em um declínio visível na animação dos demais.

– Contudo, a possibilidade de ser verdade é consideravelmente alta, durante nossas vigias algumas vezes víamos alguns dos goblins saindo da aldeia e indo para algum lugar dentro de uma caverna mais ao fundo. Esses goblins não voltavam depois, indicando que no mínimo teria alguma passagem por trás, esse talvez seje o segundo nível da Provação ou sua continuação.

Novamente os mais velhos pararam para pensar e viram que tinha certa lógica nesse pensamento, mas ainda.

– Se fosse assim jovem Connor porque não simplesmente contornar a aldeia dos goblins e ir direto para trás da montanha. – Alera perguntou. – Certamente demoraria mais, mas pelo menos assim não teríamos que arriscar nossas vidas, certo?

– Sim senhor Alera está certo, o problema é que assim como não podemos entrar nos andares cavando, não podemos atravessar a montanha a pé. Eu e um pequeno grupo de batedores já tentamos e a mesma força que impede as pessoas de se afastar muito do círculo de teleporte inicial e das limitações da floresta.

Isso complicava as coisas, não na verdade as tornava impossíveis, na sprimeiras 2 ou 3 semanas desde que a Provação tinha aparecido, e os magos andarilhos iniciais tinham confirmado que a floresta existia realmente abaixo da estrutura misteriosa, alguns grupos de "espertinhos" tentaram entrar na Provação sem ter que passar pelo círculo de teleporte, cavando para criar uma nova entrada que eles pudessem declarar sua e poderem cobrar entrada.

No fim tudo que conseguiram foi nada além de um buraco grande, e algumas pessoas desmaiadas pela falta de oxigênio. Apesar de terem cavado na profundidade que os magos disseram estar a floresta.

– E como você pretende que nos lutemos contra os goblins jovem Connor, mesmo com lutadores experientes, bons líderes e cadeia de comando, não é certo que consigamos vence-los. – Miriam disse lembrando da forma que alguns grupos de goblins se comportavam, uns de forma desordenada apenas agindo juntos, enquanto outros grupos agiam como uma unidade, cobrindo suas fraquezas.

Contra o primeiro tipo mesmo um grupo de fazermos comendas poderia vencer contanto que naonpuvessem mais de 3 e tomassem cuidado. Já o segundo mesmo um grupo de cavalariços teria problemas (um dos nomes usados para os cavaleiros inferiores).

– Tem razão senhora Miriam e por isso que meus amigos também decidiram estabelecer uma cadeia de suprimentos básica, juntado matérias da Provação e as técnicas de vários boticários que vieram para aldeia e além para isso.

– Isso é bom, mas ainda não ajuda muito durante os combates ainda mais em grandes combates já que os suprimentos por definição estariam na parte de trás, pelo menos até onde sei. – Piqval disse com certa inquietação na voz.

– Também está certo senhor Piqval, e por isso Cali e Anna pensaram em uma forma de partir que os suprimentos pudessem ser utilizados durante as lutas.

– Ho! E como isso seria possível? – Margo perguntou intrigada de como coisas como alimentos, munição para flechas, facas de arremesso e remédios poderiam ser usados durante uma luta.

Como o estilo de combate de Margo e seu grupo se baseva primariamente na utilização de poções, um recurso limitado, essa forma de transporte poderia ajudá-los tremendamente em suas idas há Provação.

Nisso Connor ficou levemente encabulado.

– Na verdade muito dessa Idea iria depender da senhorita e do seu grupo, senhorita Margo.

Margo levantou uma sobrancelha, enquanto os demais escutavam a estratégia básica que Connor e os amigos tinham criado. Sem nem perceber que a hesitação que eles tinham incidente de lutar contra toda aldeia de goblins já tinha quase totalmente desaparecido no meio da conversa.

A estrategia dele estava basicamente travada, os integrantes da "operação" foram decididos, os suprimentos estavam essencialmente prontos. Agora só faltava os líderes conhecerem seus grupos, oque para eles não seria tão difícil, e enfim eles poderiam lançar a segunda "expedição" na Provação, com uma certeza deque não seria igual a primeira.

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