Cherreads

Chapter 38 - Negociações Para a Batalha 1

Pov 3° Pessoa

Em uma sala exclusiva no restaurante dos pais se Mac e Max, Connor se encontrava em frente a um grupo de pessoas mais velhas tendo acabado de apresentar uma sugestão de aliança para conquistar um objetivo que em circunstância anormais seria impensável.

– Você quer que apenas 40 pessoas vão lutar contra todo o vilarejo de demo-, quer dizer, de goblins? – o homem de meia idade perguntou meio espantado, meio descrente, daquilo que ouvirá.

– Exatamente, senhor Piqval.– respondeu Connor sem tirar os olhos de ninguém na mesa.

Piqval era o dono/mestre/chefe de uma trupe de entretenimento itinerante, no mundo onde eles vivem viajar não é algo confortável, tendo que se preocupar com criaturas famintas anoite, durante o dia evitar áreas infestadas com animais propensos a atacar humanos desprotegidos, sem contar nos ladrões e bandidos que existiam. Que assim como as Feras Malditas, podiam atacar a qualquer um ha cada passo dado.

Isso para viajantes normais, indo de uma vila para outra, apenas levando informações ou talvez algumas mercadorias. Imagine ter que viver em um ambiente assim a vida inteira, era assim que as trupes de entretenimento itinerante viviam, constantemente na estrada sob o risco de ataques a cada respiração mais alta que alguém tomava na hora errada, muitas vezes sedo essa a última.

Muitos nem consideravam algo assim como viver, e estavam certos, a maioria das trupes raramente fazia viagens para além das cidades principais, onde podiam contar com patrulhas de cavaleiros e estradas em boas condições, embora isso ainda não impedisse sempre os ataques certamente ajudava a diminui-los consideravelmente (de 8 ataques letais, diminuía para 3 nas estradas principais entre as maiores cidades).

Uma trupe como a de Piqval se aventurando em uma pequena vila quase nos cantos de um reino era algo bem fora do comum, não só pelos perigos como também pelo fato de lugares assim raramente terem dinheiro o suficiente para pagar sequer uma apresentação simples, talvez de ilusionismo mas de magia real? Sem a menor chance.

Então porque sua trupe que tinha artistas corporais, magos (de baixíssimo nível), palhaços, ilusionistas e dançarinas(os) fazia nesse lugar? Ou mesmo como coseguiram chegar nesse lugar inteiros?

Simplesmente por não ser uma trupe normal, afinal como já disse antes eles tem artistas marciais, magos, ilusionistas e dançarinas, uma trupe pode ser considerada extravagante por ter apenas ilunistas e dançarinas junto dos palhaços e outros integrantes "comuns" em seu meio. Mas adicionar um grupo variante de artistas marciais (como os monges dos templos dos quais Cali faz parte), com magos (mesmo que do menor nível possível) mostrava que essa trupe tinha algo a mais em sua história.

Mas isso não era importante agora, o importante era que eles haviam vindo para essa aldeia para conseguir lucrar com a mítica Provação. Mesmo tendo apenas alguns meses, as histórias dessa misteriosa contrução já estavam se espalhando para fora do reino e antes que as coisas ficassem cheias demais a trupe de Piqval veio para ver por si mesmos se as histórias das criaturas estranhas, ervas, minerais e alimentos nunca vistos antes, eram mesmo verdade.

Todos tinham dúvidas quanto a veracidade das histórias, afinal eram inacreditável demais para serem críveis. Uma contru ao que surgiu no meio do nada em uma planície?, com criaturas estranhas que quando morriam deixavam algumas coisas estranhas no chão, incluindo moedas de ouro?, que tinha todo um ambiente dentro dela com plantas e frutas comestíveis nunca vistas antes?. Como uma coisa assim poderia ser possível?!.

Mas as histórias não paravam e depois do relato da dizima ao de uma força conjunta entre magos e cavaleiros de mais de 200 homens sendo eliminados, muitos decidiram arriscar a sorte e ver o lugar com seus próprios olhos e os que conseguiam não se desepcionavam, assim como a trupe de Piqval.

Eles planejavam ficar apenas 4 dias, ver o lugar, reabastecer e voltar para as cidades principais como de costume, porém com o aumento da força geral da trupe mesmo dos cozinheiros e músicos, a renda extra conseguida da venda dos matérias encontrados na Provação e a inesperada renda vinda da própria aldeia (que graças a Provação enriquecida a cada dia com grupos de mercadores que compravam da guilda recém formada, embora não se chama-se assim), fez com que eles nem percebessem que já tinha se passado mais de 2 semanas.

O fato das pessoas da aldeia serem gentis e receptivos a estranhos (uma grande raridade), terem uma comida extremamente saborosa e uma fonte de entretenimento nunca vista antes com os tomos, também ajudou consideravelmente. No momento que Piqval foi ver todos na sua trupe se tornaram um dos grupos mais fortes das redondezas oque leva a discussão acontecendo no presente.

– Não quero ofende-lo jovem Connor, mas acha mesmo que um grupo tão pequeno conseguiria fazer oque um grupo de 200 com cavaleiros e magos não conseguiu?. – perguntou delicadamente um homem com uma voz gentil que contrastava enormemente com seu corpo truculento e musculosos, do tipo que você ter certeza que ele seria capaz de quebrar o pescoço de um urso com um soco.

– É exatamente por isso que estou sugerindo irmos em um grupo pequeno, senhor Mattis, eu estava lá naquele dia. Os goblins se aproveitaram dos números e da falta de uma cadeia de comando forte para fazerem ataques rápidos que nos dividiram, logo nos cercando em grupos menores e levando em locais de emboscadas. Isso sem contar aquele urso gigante. – Connor disse dividido lembrando brevemente da noite em que seu mentor quase foi morto.

Mattis era um homem grande com quase 2,20 de altura, com uma força que justificava sua fama como um dos mercenários mais fortes do reino. Mercenários gerlamte não eram bem vistos, visto que quando não haviam guerras para eles se juntarem, vários deles recirriam a bandidagem.

Porém o grupo mercenário de Mattis descobriu um negócio tão rentável quanto, o de seguranças de vilarejos e aldeias. Ele tinha um contrato com a aldeia muito antes da Provação aparecer e o honrava de forma quase religiosa, em parte pelo fato das pessoas da aldeia terem ajudado há ele e seus homens quando esses tinham sido muito feridos na última guerra há mais de 10 anos.

– Alguns dos meus disseram terem visto esse urso, mas ele nunca fazia nada só os encarava e depois sumia pouco depois. Acha mesmo que ele seria um problema se atacassemos? – perguntou outro homem mais a direita, esse já tendo maneirismos mais... "refinados" combinando com sua túnica azul e branca.

– Honestamente não sei, senhor Alera,não lembro muito dele, apenas que apareceu derrepente na retaguarda e causou grandes danos aos suprimentos.... também que conseguiu matar com facilidade um cavaleiro avançado e pelo menos 4 cavaleiros medios.

Todos na sala ficaram momentaneamente perplexos, principalmente o cavaleiro errante Alera. Tendo sido treinado em uma ordem desde que tinha sido pego no orfanato ele sabia o que difícil era a promoção entre os ranques de cavaleiros. Cavaleiros eram separados em ranques do menor para o menor sendo: inferior, baixo, médio, avançado, superior, mestre, mestre avançado, mestre superior, grande mestre e por fim Supremo.

Um cavaleiro baixo teria a capacidade de eliminar 5 aldeões armados com machados, forquilhas e enxadas, enquanto um médio geralmente seria capaz de derrotar 3 cavaleiros baixos levemente armados. Um avançado teria a capacidade de eliminar 5 médios com armaduras leves e armas comuns.

Todos eles ouviram que o grupo de 200 havia sido aniquilado então sabia que vários salários tinham morrido, mas não esperavam que uma única criatura tenha matado não só um cavaleiro avançado como também um grupo de médios.

– Isso deveria nos ajudar a sentir mais confiantes com menos pessoas Connor? Porque eu garanto que não esse o efeito que está conseguindo. – disse uma das 2 mulheres na mesa.

– Sinto muito senhora Margo, mas só posso explicar minha ideia desse jeito. – Connor tomou fôlego e olhou para todos na mesa, 3 homens e 2 mulheres.

Esses eram os líderes dos 5 grupos mais fortes no vilarejo atualmente, tendo todos os membros uma média de força de um cavaleiro médio (entre os níveis 15-30), com os líderes já estando no mesmo nível de força de um avançado, assim como o grupo do próprio Connor.

Muitos não acreditariam que alguém acima do peso como o senhor Piqval, teria força para lutar de igual com um cavaleiro médio mas essa era a verdade assim como a mulher que havia falado a pouco, Margo. Embora ela fosse mais especializada na fabricação de poções ainda conseguia lutar bem usando uma combinação de com um arco curto e poções.

A força geral deles era muito menor que o grupo de 200, mas Connor acreditava que eles teriam melhores chances assim pelo fato de serem um grupo menor, todos se conhecerem e respitarem (na maior parte do tempo) e eles tinham um relacionamento bem mais íntimo com os companheiros de equipe que o grupo da expedição anterior.

Pelo que Connor tinha aprendido nos últimos dias, a melhor chance para vencer os goblins não era simplesmte com grandes números mas com uma coordenação efetiva e confiável, no instante que não tivessem isso todos acabariam do mesmo jeito que os 200, no estômago dos goblins.

– Nessas últimas semanas meu grupo foi com vários dos seus para vários lugares da Provação, mostramos oque sabíamos e vocês nos mostraram oque sabem. Com isso conseguimos chegar a um entendimento de nossas capacidades maior que o grupo da expedição anterior tinha. Pelo que meu mestre tinha dito todos eram essencialmente grupos pequenos e individuais de várias ordens de cavaleiros que fingiram agir juntos quando na verdade só queria estar a frente dos outros e fazer o possível para enfraquecer um rival. – Connor contou oque sabia para deixar seu ponto claro.

– Esse não é o caso para nós, nos não temos nenhum motivo pra fazer isso, todos nós sabemos que o dinheiro e imprtnte, mas acima disso sabem os que nossos amigos são ainda mais. Se usarmos esse desejo de querer garantir a segurança deles enquanto lutamos podemos vencer mesmo que os goblins não superem de até 3 para 1!.

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