Enquanto o restante dos Lanternas Primais se preparava para agir com base nas informações que seriam coletadas, Obi no Akumu mergulhou nas sombras de Animus Aetherium, e Castiel se isolou nos arquivos ancestrais.
Ponto de Vista de Obi no Akumu (Lanterna do Medo):
Obi no Akumu se movia como uma sombra entre as sombras, sua sensibilidade ao medo aguçada pela presença caótica dos Primordiais. Cada passo o levava a sentir as ondas de energia elemental bruta que emanavam das criaturas despertas.
Terragon: A mera proximidade do colosso de rocha vulcânica irradiava um calor sufocante e uma sensação de instabilidade tectônica, evocando o medo de terremotos e erupções. Rastreá-lo era relativamente fácil devido à sua magnitude e ao rastro de destruição que deixava por onde passava.
Aetherius: A presença da entidade cósmica era mais sutil, manifestando-se em distorções na realidade e uma sensação de vazio cósmico que inspirava um medo primordial do desconhecido e do infinito. Obi no Akumu precisava usar seu anel para focar em assinaturas de energia arcana para localizá-lo.
Aquamortis: As profundezas oceânicas eram o domínio de Aquamortis. O medo da afogamento, das criaturas abissais e da pressão esmagadora tornava a exploração de seu território um desafio. Obi no Akumu sentia a aura fria e úmida que o cercava, carregada com a quietude sinistra das profundezas.
Raijin Primordial: Os céus tempestuosos eram um turbilhão de medo – raios crepitando, ventos uivantes e a sensação de impotência diante da fúria da natureza. Rastrear o Raijin Primordial significava navegar por tempestades incessantes, com o medo constante de ser atingido por um raio primordial.
Lithos: As profundezas da terra, lar de Lithos, evocavam o medo de ser enterrado vivo e da força inabalável da rocha. Obi no Akumu sentia a pressão da terra ao seu redor e a aura de poder silencioso que emanava do Primordial. O brilho verde misterioso que adornava Lithos emitia uma sutil sensação de perigo desconhecido.
Zephyra: A natureza esquiva do ar tornava Zephyra um desafio único. Obi no Akumu precisava sentir os padrões sutis do vento e as mudanças na pressão atmosférica para detectar sua presença, com o medo de ser pego em um vendaval incontrolável sempre presente.
Incendius: As áreas devastadas por incêndios florestais espontâneos eram o lar de Incendius. O medo das chamas, da destruição e do calor intenso tornava a aproximação perigosa. Obi no Akumu sentia a aura abrasadora e a ameaça constante de ser consumido pelas chamas primordiais.
Nox Primordial: Os lugares esquecidos e escuros eram o domínio de Nox Primordial. O medo do escuro, do desconhecido que espreita nas sombras e da sensação de vazio eram intensificados pela presença desta entidade. Sua forma amorfa e as cores vibrantes e ameaçadoras causavam uma profunda sensação de inquietude.
Obi no Akumu mapeava as localizações e observava os padrões de movimento dos Primordiais, catalogando os tipos de medo que eles inspiravam e a intensidade de sua fúria elemental. A tarefa era exaustiva e aterrorizante, mas crucial para o plano dos Lanternas.
Ponto de Vista de Castiel (Lanterna da Confiança Arco-Íris):
Isolado nos arquivos ancestrais, Castiel mergulhou em tomos empoeirados e pergaminhos antigos, buscando qualquer menção aos Primordiais. A tarefa era árdua, pois o conhecimento sobre essas entidades primordiais era fragmentado e envolto em lendas.
Ele descobriu relatos de eras esquecidas, quando os Primordiais caminhavam livremente por Animus Aetherium, causando caos e destruição até serem adormecidos por forças cósmicas ancestrais. Alguns textos mencionavam rituais antigos e canções de poder que poderiam acalmar sua fúria, mas os detalhes eram vagos e muitas vezes contraditórios.
Castiel encontrou referências à conexão dos Primordiais com os elementos puros e à sua suscetibilidade a energias opostas ou a um estado de equilíbrio elemental. Havia menções aos Guardiões Elementais, descritos como seres de pureza elemental que mantinham uma tênue harmonia com os Primordiais. O despertar dos Primordiais parecia ter rompido essa conexão.
Um dos textos mais intrigantes falava sobre a influência de Ignis, o Deus Antigo da Terra e do Fogo, no despertar dos Primordiais. Parecia que a energia caótica liberada por Ignis havia agido como um catalisador, despertando as entidades elementais de seu sono.
Castiel também encontrou profecias sombrias que previam um futuro de destruição se a fúria dos Primordiais não fosse controlada, um futuro onde Animus Aetherium seria reduzido a um caos elemental.
Apesar da escassez de informações concretas, Castiel começou a formar algumas teorias. A chave para lidar com os Primordiais poderia estar em restaurar o equilíbrio elemental, talvez buscando a ajuda dos Guardiões Elementais ou encontrando uma maneira de neutralizar a influência de Ignis.