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Chapter 52 - Capítulo 51: A União das Cores - Preparativos Contra a Tormenta Primordial

Reunidos em um santuário ancestral em Animus Aetherium, os Lanternas Primais compartilhavam suas experiências e confrontavam a nova realidade da ameaça primordial. A energia de seus anéis, cada um representando uma faceta do espectro emocional, pulsava em uníssono, criando um arco-íris de poder latente.

A Troca de Informações:

Ash, Naruto, Akuma No Kenji e os outros relataram suas batalhas e os desafios enfrentados em Valhalla, a determinação da humanidade e o poder dos deuses. Castiel ouviu atentamente, sua mente já traçando paralelos entre a resiliência demonstrada no Ragnarok e a necessidade de união para enfrentar os Primordiais.

"Zestial me mostrou a magnitude da ameaça," Castiel explicou, apontando para projeções etéreas que mostravam a fúria elemental de Terragon, Aetherius, Aquamortis, Raijin Primordial, Lithos, Zephyra, Incendius e Nox Primordial. "Os Primordiais são forças da natureza em sua forma mais pura, despertados e agitados. Se não forem contidos, podem devastar Animus Aetherium."

A Formação da Estratégia:

A discussão sobre como enfrentar os Primordiais começou imediatamente. Cada Lanterna Primal ofereceu sua perspectiva, baseada em sua conexão com o espectro emocional:

Ash (Vida): Propôs buscar uma maneira de acalmar a fúria dos Primordiais, apelando à força vital que reside em todas as coisas.

Naruto (Força de Vontade): Enfatizou a necessidade de determinação e trabalho em equipe, de não recuarem diante do poder avassalador dos Primordiais.

Akuma No Kenji (Raiva): Sugeriu confrontá-los diretamente, usando a intensidade de sua raiva para مقابله sua fúria elemental.

Aoi Hikari no Sōsha (Esperança): Acreditava que encontrar uma maneira de restaurar o equilíbrio natural que havia sido perturbado seria a chave.

Konjiki no Kaihōsha (Compaixão): Expressou a esperança de que, mesmo sendo forças elementais brutas, os Primordiais pudessem ser compreendidos e talvez até guiados.

Murasaki no Kizuna (Amor): Lembrou a importância dos laços e da proteção do lar, motivando-os a lutar por Animus Aetherium.

Obi no Akumu (Medo): Apontou a necessidade de entender os padrões de seu comportamento elemental e usar o medo a seu favor, prevendo seus ataques.

Gouyoku no Shosha (Avareza): Viu o poder elemental dos Primordiais como uma fonte de energia a ser controlada, buscando uma forma de canalizá-lo.

Kogane no Yorokobi (Felicidade): Lembrou-os do que estavam lutando para proteger: a alegria e a beleza de seu mundo.

Kage no Rekuiemu (Morte): Observou que mesmo a fúria elemental seguia um ciclo, e encontrar as brechas nesse ciclo poderia ser a chave.

Shigai no Azatoi (Vergonha): Sugeriu explorar qualquer possível fraqueza ou instabilidade em sua natureza primordial.

Castiel (Confiança Arco-Íris): Agiu como um catalisador, reunindo as diferentes perspectivas e buscando um plano de ação coeso, confiando na força combinada de seus poderes.

Os Primeiros Passos:

Sob a liderança de Castiel, os Lanternas Primais definiram suas tarefas iniciais com foco na coleta de informações e na busca por conhecimento:

Reconhecimento Silencioso: Obi no Akumu (Lanterna do Medo) assumiu a crucial tarefa de reconhecimento. Sua sensibilidade inata às perturbações e auras, combinada com a capacidade de se mover furtivamente, o tornava ideal para rastrear a localização exata e os padrões de comportamento dos Primordiais sem alertá-los prematuramente. Obi no Akumu planejava usar seu poder para sentir as emanações de medo e caos que irradiavam das entidades elementais, mapeando sua presença e avaliando sua força.

Estudo Arcano: Castiel (Confiança Arco-Íris) mergulhou nos arquivos ancestrais do santuário e em outros repositórios de conhecimento arcano em Animus Aetherium. Sua missão era desvendar os mistérios dos Primordiais: suas origens, a natureza de seu despertar, possíveis vulnerabilidades e, o mais importante, métodos para acalmá-los ou restaurar o equilíbrio que sua fúria havia rompido. Ele buscava compreender a relação entre os Primordiais e o Deus Antigo Ignis.

Proteção e Preparo: Enquanto Obi no Akumu e Castiel iniciavam suas investigações, Ash (Vida) e Konjiki no Kaihōsha (Compaixão) começaram a identificar locais seguros e preparar protocolos de cura para proteger a população de Animus Aetherium dos inevitáveis distúrbios elementais. Os outros Lanternas se preparavam para oferecer suporte assim que as informações iniciais fossem reunidas.

A Conexão com Zestial:

A orientação de Zestial ressoava nas mentes dos Lanternas, lembrando-os da importância da colaboração e da confiança mútua diante de um desafio tão primordial.

"A paciência e a sabedoria serão seus aliados," a voz cósmica os aconselhou. "Compreendam a natureza da ameaça antes de confrontá-la."

Um Sentimento Persistente:

Apesar do foco na tarefa imediata, a experiência compartilhada em Valhalla e a breve conexão entre os universos deixaram nos Lanternas a sensação de que seu papel no grande esquema cósmico estava longe de terminar.

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