Na pequena vila…
Amaru enterrou seu mestre, então de frente ao seu túmulo ela segurava a bandana enquanto contava sobre seu passado.
Amaru:
O professor Shinnō salvou a minha vida.
Eu era órfã.
E fiquei muito mal com uma doença desconhecida, então nenhum dos moradores da vila quis me ajudar.
Mas, o professor Shinnō nunca se importou de pegar minha doença cuidando de mim.
Naquela época, quando acordei depois do tratamento, o professor Shinnō, disse com um enorme sorriso:
"Você aguentou, Amaru. Foi incrível."
Ela caiu ajoelhada em lágrimas.
Amaru: Acho que não posso. Não consigo fazer nada sem você, professor Shinnō…
João estava entediado enquanto esperava as coisas se desenrolarem, então depois de muito tempo Amaru olhou para João que estava ali e se lembrou dos moradores.
João: Vamos olhar se estão naquelas ruínas ali.
Ela concordou com isso e eles caminharam até as ruínas, o lugar estava com uma leve neblina, mas nada que impedia o movimento, só que do nada Amaru parou.
João: Ei! Cansou? Amaru?
Ela levantou a cabeça e olhou para João, então os olhos dela ficaram vermelhos.
Zero-Caudas:
Eu sou o Zero Caudas.
Quando o mundo entra em conflito e o coração das pessoas estão repleto de trevas, eu me levanto mais uma vez.
Eu vou nascer depois de me alimentar da escuridão nos corações das pessoas.
Enquanto falava, um fantasma surgia como uma lombriga gigante roxa com uma máscara branca com cinco fiapos, ela parecia envolta de Amaru e a cada momento ficava mais sólida.
Zero-Caudas:
E assim minha ascensão não terá limites.
Para que esse mundo seja governado pela escuridão.
Com a última frase ela solidificou completamente.
João: Hã? Você é idiota? Os líderes das Vilas Ninjas são chamados de Sombras não é porque parece legal. Isso é simplesmente por onde existe um ninja, a escuridão está em seus pés.
A lombriga quase desapareceu depois dessa, mas ele não quis esperar e se esticou para atacar.
João suspirou: Ainda bem que não sou um Ninja, eu sou um médico!
A lombriga abriu a boca que fica na altura da máscara e de seu corpo saíram braços como tentáculos então tentaram atacar João.
Ele olhou para ela então começou a andar na direção de Amaru e tudo que chegou perto dele se despedaçou no chão.
João com um sorrio: Amaru, você pode me ouvir? Se não despertar eu vou te matar.
Quando chegou perto dela, a lombriga ainda estava se juntando e tentando atacar.
João: Nesse caso…
Ele então atravessou o tórax dela e tirou o coração para fora ainda pulsante, Amaru arregalou os olhos e o viu, assim como a lombriga que começou a desaparecer.
Amaru: Desculpe eu não queria…
João estava com uma camada de Chakra verde cobrindo a mão que segurava o coração dela, com a outra mão, uma luz branca em forma de bisturi que usou para retirar o parasita, quando ele caiu no chão foi logo pisoteada e Amaru estava chocada ao ver isso.
Agora sem a influência do parasita ela começou a se lembra de sua vida antes de adoecer e conhecer Shinnō.
Depois que João curou e arrumou toda bagunça que fez, ele olhou para ela e esperou seus pensamentos voltar, quando seus olhos recuperaram o brilho, ele riu.
João: Essa é a primeira vez que quebro o coração de uma garota, normalmente só costuro.
Então notou: Espere! Eu coloquei tudo no lugar de volta, então ter quebrado não conta ainda!
Ele deu como certo: ~ Sim! ~ É isso mesmo! ~
Amaru olhou para baixo e viu o buraco em sua roupa, como um decote redondo, ela tampou com um braço e queria dar um tapa nele, mas ele estava segurando algo e entregando a ela.
João: Estraguei sua roupa, então vista isso, depois te levo as compras.
Amaru: Você também não me vê como uma garota?
João: Hã? Desde o primeiro momento te tratei como uma garota, quem te trataria como garoto?
Amaru: Não parece.
João: Não precisa ficar insegura, você é bem bonita, mesmo usando o casaco para esconder os peitos e a bandana para esconder o cabelo, mas isso ainda não esconde sua beleza…
Ele começou a andar: Agora é melhor se apressar, temos que encontrar os moradores da vila.
Indo em direção a única construção que estava inteira ainda, o prédio tinha uma longa escada e olhando em volta isso parece ser o único lugar para se esconder ou prender alguém.
Amaru correu para alcançar ele, ela soltou os cabelos e agora usando uma blusa preta de manga comprida, corria com um brilho nos olhos.
Depois de entrar na construção, descemos até chegar a uma base ou masmorra, João guiou ela pelos corredores estranhos de pedra com raízes que parecem artificiais com pedras ovais brilhantes nas paredes.
Os guardas no caminho por onde passamos eram rapidamente eliminados com uma pequena pedra na testa, logo encontramos uma escada para o andar de baixo, chegando ali vimos os moradores presos.
Amaru ansiosa: Pessoal, vocês estão bem? O quê é isso? O quê está acontecendo? Eu vou salvá-los!
Quando ela tocou na grade, sentiu seu Chakra ser puxado, então largou e deu um passo para trás.
João: Tenha cuidado, isso absorve o Chakra. Essa fortaleza é interessante, mas não é do meu gosto. Vou desativar e você ajuda a tirar todo mundo.
Ele deu um salto e segurou na base onde existe uma lâmpada, mas não fez nada só que a cela e as runas foram desativadas.
Nesse lugar o chakra é convertido em eletricidade e a luz escura deixa visível as runas com o efeito de absorção de chakra, é apenas um pequeno ciclo.
João avisou: Anda rápido, antes que alguém venha.
Amaru abriu a cela e começou a tirar todo mundo, depois que saíram de dentro se sentiram bem melhor e quanto mais afastado mais rápido era a recuperação.
Amaru: Pronto, todos estão fora.
João soltou e ao pisar no chão a energia voltou e tudo estava como antes, Amaru viu um feixe elétrico depois que ele soltou e ficou preocupada, mas ele não perdeu tempo e mandou todos se levantar então se preparar para sair daqui.
João fez um clone para tirar eles então virou para Amaru.
João: Venha, temos que lidar com o cara que prendeu eles.
Amaru: Vamos!
Saindo correndo pelos corredores, logo encontramos quatro guardas vigiando um corredor que tem uma iluminação no fundo, João parou ela e eles esperaram um pouco.
O clone estava levando os moradores pelo caminho mais curto para fora, eliminando os guardas no caminho sem muita frescura, então quando eles saíram todos queriam comemorar.
O clone avisou: Vamos continuar, ficar nessas ruínas é mais perigoso que ficar do lado de dentro.
João esperou até que eles estivessem a uma distância segura para finalmente derrubar os quatro guardas.
Caminhando com Amaru pelo corredor até chegar em um salão.
Amaru: Como? Professor?
Ela queria sair correndo para abraçar ele, mas sentiu sua gola ser segurada por João.
João suspirou: Ei! Não pretendo te matar uma segunda vez. Foi ele quem feriu os moradores e orquestrou o ataque a Konoha.
Shinnō: Oh! Então você descobriu, não é tão idiota quanto parece!
João: Sério? Eu pareço idiota? Acho que o tempo que você passou com o Homem-Cobra-Travesti, deixou você com gostos estranhos.
Amaru: Homem-Cobra-Travesti?
João explicou: É um cara chamado Orochimaru, ele gosta de se vestir de mulher e dormir abraçado em cobras, alisando a noite inteira…
Amaru sentiu um arrepio nas costas e olhou para seu professor.
Shinnō: Oh! Então você já sabia que era eu! Então deve ter vindo por isso, certo?
Ele escreveu um símbolo no chão com seu sangue e o chão começou a brilhar.
Shinnō: Ativar, Ancor Vantian!
Nesse momento tudo começou a tremer, ele foi a uma parede e passou o dedo onde códigos apareciam, com isso um compartimento secreto se abriu e ele tirou um pergaminho então jogou para João, ao mesmo tempo ele puxou uma alavanca que abriu um alçapão fazendo ele cair para uma sala secreta no porão.
Amaru: Isso era verdade?
João confuso: O quê?
Amaru decepcionada: Você veio só para recuperar o pergaminho?
João: Não! Esse pergaminho é bastante inútil para mim, mas é útil para pessoas como ele, que gosta de usar o coração das pessoas como forma de ficar mais forte.
Amaru confusa: O quê você veio fazer então?
João disse o óbvio: Minha missão era ajudar os moradores e eliminar o misterioso ninja que feriu os moradores, foi essa a missão que vocês me pediram, certo?
Então acrescentou: Mas, devo acrescentar que fomos atacados pelos ninjas do País do Céu, essas ruínas ou essa arma flutuando agora é a verdadeira arma do País do Céu e ele está controlando para destruir as Cinco Nações.
Amaru: Esses tremores eram…
João: Sim, ele ativou a máquina. E provavelmente o lugar que ele caiu agora, é apenas para nos atrair para uma armadilha.
Amaru: Você não vai atrás, vai?
João: Não, depois que tirei o parasita de você, ele começou a enfraquecer muito, vamos lá fora, tenho que lidar com esse forte flutuante.
Eles correram para fora e Amaru correu seguindo João no automático, pois ela nesse momento está imaginando um Homem-serpente se enrolando em Shinnō na cama, enquanto trocam olhares de amor.
Logo eles chegaram a uma das pontes de lançamento, ali tinha algumas aeronaves parecidos com barcos com asas, Amaru despertou e viu que estava do lado de fora.
Amaru: E agora?
João: Você vai planar com meu clone e me esperar, depois vamos passear no ar um pouco.
Amaru: Mas eu quero ajudar também!
João: Você vai me ajudar assim.
Ela abraçou João como se enviasse para guerra e voltou para o barco onde o clone esperava, ele foi a uma alavanca e acionou, então depois que ela foi enviada ele tocou na parede e começou a absorver tudo que não possui consciência.
Se concentrando em todas as partes desse forte, os corpos e farelo de ossos, tinta especial e até a arquitetura, projetos e tudo mais, logo tudo desapareceu e os guardas que ainda estão vivos, Shinnō e o Zero-Caudas, apareceram no ar.