Lost soul among cannibals(Tokyo Ghoul)

Lucas Carter, mais conhecido como "Luka", nasceu numa cidadezinha pacata no Meio-Oeste dos Estados Unidos. Filho único de uma mãe solteira que trabalhava como caixa de supermercado, ele cresceu evitando qualquer tipo de confusão. Na escola, era o rei das desculpas esfarrapadas — fingia dores de cabeça pra escapar de apresentações ou inventava compromissos para não enfrentar os namorados. Com uma aparência mediana — estatura média, cabelo castanho bagunçado e olhos castanhos que enfatizam sempre inquietos —, Luka nunca foi de chamar a atenção por bravura ou carisma, mas sim por sua habilidade de sumir quando as coisas ficavam feias. Apesar de ser uma covarde reforçada, Luka tinha um coração generoso. Ele dividia o almoço com quem esqueceu o seu, ajudava os amigos com tarefas escolares e ouvia os problemas dos outros com paciência, mesmo que suas mãos tremessem só de pensar em dar um conselho mais ousado. Essa hold sincera fazia as pessoas se aproximarem dele, como se Luka fosse um ponto de calma num mundo que ele perdeu demais. A vida dele virou de cabeça pra baixo aos 16 anos, quando sua mãe conseguiu um emprego como assistente numa loja de roupas no Japão. Com isso, Luka, então com 18 anos recém-concluídos, foi arrastado para Tóquio, mais especificamente pro Distrito 20 — uma região que, pra ele, parecia ao mesmo tempo intrigante e ameaçadora. A mudança foi dura: ele mal dominava o japonês, sentia falta da tranquilidade dos EUA e vivia paranóico com os rumores de "acidentes" e "desaparecimentos" que ouvia nas ruas. Sua mãe, sempre ocupada com o trabalho, mal notava o quanto Luka lutava pra se adaptar, evitando os becos escuros e os olhares estranhos que se encontravam pelo caminho. Mesmo no Japão, Luka continuou o mesmo: um jovem de 18 anos que preferia se esconder a enfrentar qualquer problema, mas com uma segurança que atraía os outros sem ele entender por quê. Na escola japonesa, ele já tinha conquistado alguns amigos — humanos, claro, porque Luka nem desconfiava que ghouls fossem reais. Vivendo no Distrito 20, perto de lugares como a cafeteria Anteiku, ele estava destinado a cruzar com algo muito além do que sua covardia poderia imaginar.