A proposta de Luna ecoou no palácio celestial, carregada de responsabilidade e um desejo sincero de reparar o desequilíbrio causado. Zestial, após ponderar as implicações, assentiu. A força bruta raramente era a solução mais duradoura, e a oportunidade de estabelecer uma coexistência pacífica com um poder primordial como Ignis era valiosa.
O Elo de Luna:
Luna desceu ao epicentro da energia de Ignis, não como uma conquistadora, mas como uma mediadora. Ela estendeu sua própria energia elemental, entrelaçando-a com as vibrações caóticas de Ignis, estabelecendo um elo direto entre sua consciência cósmica e a força bruta do antigo poder.
Através desse elo, Luna começou a ensinar Ignis a modular seu poder, a direcionar sua vasta energia de forma mais consciente e a compreender o fluxo do mundo moderno. Ela compartilhou com ele as maravilhas da natureza que haviam florescido durante seu sono, a complexidade da vida e o potencial tanto destrutivo quanto criativo do fogo e da terra.
Ignis, por sua vez, transmitiu a Luna a sabedoria ancestral do planeta, as memórias da formação das montanhas e dos oceanos, a força bruta do núcleo e a paciência geológica do tempo. Era um aprendizado mútuo, uma troca de perspectivas entre uma deusa cósmica recém-ascendida e um poder primordial esquecido.
O Pacto Silencioso:
Um pacto silencioso começou a se formar entre Luna e Ignis. Ignis concordou em cessar sua agitação destrutiva, confiando em Luna para ser sua conexão com o mundo da superfície. Em troca, Luna prometeu reconhecer seu lugar como uma força fundamental do planeta e a trabalhar para que seu poder fosse respeitado, não temido.
A energia caótica ao redor do epicentro começou a se acalmar. Os elementais remanescentes, sem a fúria cega de Ignis a impulsioná-los, se dissiparam lentamente, retornando à terra de onde vieram. A natureza começou a se curar, as cicatrizes da agitação geológica dando lugar a um novo equilíbrio.
A Influência no Mundo:
A mudança na energia elemental do planeta não passou despercebida. Os ninjas com Kekkei Genkai ligados à terra e ao fogo sentiram uma nova profundidade em seus poderes, uma conexão mais forte com as forças primordiais. Treinadores Pokémon com afinidade com tipos Terra e Fogo notaram uma maior vitalidade e poder em seus companheiros.
Luna, através de sua influência sutil, começou a guiar aqueles com talento elemental, ensinando-lhes a respeitar a natureza dual de seus poderes, a encontrar o equilíbrio entre a criação e a destruição.
As Lições Aprendidas:
O despertar de Ignis ensinou ao panteão e ao mundo uma lição importante sobre a complexidade do poder e a necessidade de compreensão. A força bruta nem sempre era a resposta, e mesmo as entidades mais temíveis podiam ter histórias e motivações além da simples destruição.
Zestial observou o estabelecimento do pacto com satisfação. O panteão havia se expandido de maneiras inesperadas, e o equilíbrio do mundo, embora abalado, havia encontrado um novo ponto de apoio. A era dos deuses e dos Lanternas Primais continuava a se desenrolar, com novos desafios e novas alianças no horizonte. O despertar de um antigo poder havia forçado todos a olharem para o passado para moldar um futuro mais harmonioso.